Consumo de combustível: mitos e verdades






1.- Um carro pequeno não necessariamente é mais econômico que um modelo de maior porte.

Com novas tecnologias como motores híbridos, injeção direta, turbo, caixa de marchas de até oito velocidades, pneus com baixa resistência à rolagem e melhoramentos aerodinâmicos, é possível que carros médios e até sedãs grandes consigam bons números no consumo.

2.- Trocar o filtro de ar não ajuda a reduzir o consumo de combustível

Nos carro que utilizam carburador esta afirmativa pode até ser verdadeira, porém os novos modelos equipados com sistemas de injeção mudam automaticamente a mistura ao receber menos ar do que deveriam. Nesta caso, a troca do filtro de ar não irá melhorar o consumo do modelo, e sim aumentar sua potência.

3.- Transmissão automática pode, em alguns casos, proporcionar um consumo melhor do que um automóvel manual

Graças aos avanços tecnológicos em relação às transmissões automáticas, estas muitas vezes se equivalem e até superam seus equivalentes com câmbio manual. As novas transmissões de oito marchas mantém as rotações do motor baixas mesmo em altas velocidades, o que melhora significativamente a eficiência do modelo.

4.- Não é necessário "esquentar" o carro

A melhor maneira de que um motor alcance sua temperatuda ideal é com ele em movimento. Os automóveis modernos podem rodar imediatamente depois de serem ligados, ainda que nos primeiros minutos antes do motor chegar a sua temperatura ideal seja necessário "maneirar" nas grandes acelerações.

5.- A idade do automóvel não aumenta seu consumo

Quando um carro faz a manutenção corretamente durante sua vida, útil o motor segue oferecendo praticamente o mesmo consumo de combustível. Não é possível, no entando, melhorar os números de consumo. Ou o carro mantém seu consumo de fábrica ou este é ligeiramente aumentado.


6.- Em muitos casos é melhor desligar o motor

É um mito que o motor consuma mais gasolina ao ser ligado que deixando-o alguns instantes desligado. Os novos propulsores com injeção são capazes de serem ligados utilizando pouquíssimo combustível, principalmente se o motor já está quente. Vale a pena desligar o motor durante, por exemplo, o trânsito dos grandes centros urbanos. O motor de arranque o único que sofrerá algum desgaste.

7.- Aditivos "milagrosos" não diminuem o consumo

Algumas investigações demonstraram que os aditivos vendidos em alguns casos até nos supermercados, não reduzem em absoluto o consumo de combustível nos automóveis e, em alguns casos, prejudicam o funcionamento do motor. Nesta caso eles podem provocar até mesmo maiores emissões de gases poluentes na atmosfera.

8.- Utilizar gasolina Premium não melhora o consumo

A menos que o motor do automóvel tenha sido desenvolvido especialmente para este tipo de gasolina, não há grandes benefícios ao utilizá-la em veículos "normais", além de ter um custo geralmente elevado. O melhor neste caso é revisar no manual do carro que tipo de combustível e qual a octanagem são pedidas.

9.- Nem todos os veículos são testados quanto ao consumo

A organização do governo americano EPA - Environmental Protection Agency -, realiza provas de consumo de combustível em quase todos os modelos vendidos por lá que pesem até 3,8 toneladas. No entanto, não são testados motocicletas nem veículos impossibilitados de rodar em estradas. Em 2011, o limite de peso passará a ser de 4 toneladas.

10.- Os números fornecidos por instituições nem sempre correspondem ao que o veículo irá consumir realmente

Apesar de os estudos realizados pelas instituições serem controlados e buscarem resultados precisos, são apenas aproximações e médias que nem sempre representam os valores reais. O modo de condução varia de pessoa para pessoa e, assim como a mistura de combustíveis, também influenciam no desempenho do carro.

Fórmula 1 poderá ter motores 1.6 de quatro cilindros.


Várias fontes (entre elas a BBC) sugeriram nos últimos dias que a FIA deve chegar a um acordo para padronizar motores de quatro cilindros e 1,6 litro na principal categoria do automobilismo a partir de 2013. Motivo: aproximar mais a F1 do que se vê nas ruas.

O regulamento atual congelou por seis anos (a partir de 2006) o desenvolvimento dos motores V8 de 2,4 litros. Esse acordo finda justamente em 2012. Estima-se que os novos parâmetros devem estabelecer volume de 1,6 litro, rotações limitadas a 10.000 rpm (os atuais chegam a 18.000 rpm), configuração twin-turbo, injeção direta de combustível e a volta do uso de KERS. Com isso, a potência ficaria praticamente igual (entre os 650 e 750 cavalos), mas com uma queda de consumo de até 50%.

Aparentemente, quem mais poderia lucrar com o novo regulamento seriam as grandes marcas, cujo interesse pela Fórmula 1 poderia aumentar na medida em que os propulsores utilizados se relacionassem um pouco mais ao que utilizamos na vida normal.

Um leitor que prefere não ser identificado (ele tem medo de sofrer retaliações) acha que tudo não passa de um complô da Volkswagen para finalmente estabelecer o domínio dos motores AP 1600 na F1. "Eu já sabia!", ele diz, confiantemente embasado pelos fortes rumores de que a VW pensa em investir no negócio de Bernie Ecclestone.


Saias curtas causam mais acidentes ?




Uma companhia de seguros britânica afirma que motoristas do sexo masculino se envolvem em muito mais acidentes do que as mulheres no verão. O motivo, segundo eles: os caras se distraem com as saias curtas (e outras coisas) das garotas.

O Telegraph relata que, de acordo com os números anunciados pela companhia de seguro automotivo Sheilas’ Wheels, no verão passado os homens britânicos acionaram o seguro 16,4% mais do que nas outras estações do ano. E enquanto 25% dos homens afirmaram ter se envolvido em um acidente ou quase acidente em algum verão dos últimos cinco anos, apenas 17% das mulheres disseram o mesmo.

Tais constatações podem não parecer tão impressionantes, mas um representante da companhia diz que “os homens têm muito mais inclinação para requerer o pagamento do seguro durante os meses do verão do que as mulheres — em grande parte por desviar o olhar da estrada.” O representante não apresenta dados para confirmar tal afirmação, no entanto, bizarramente, a psicóloga comportamental Donna Dawson concorda:

Os homens são mais visualmente orientados e por isso distrações como uma mulher atraente andando pela rua em trajes sumários podem rapidamente tirar sua atenção do volante e atrapalhar suas ações.

Apesar de tudo, achamos no mínimo duvidoso o fato de que uma ou outra olhadelas para a paisagem seja causa significante do aumento de acidentes no verão. Muitos outros fatores — álcool, festas, férias, irresponsabilidade — provavelmente influem bem mais no número de tragédias na estrada.

Além disso, sabemos que não são poucos os homens que fazem muito mais do que olhar mulheres enquanto dirigem.


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