Que tal distribuir um ‘Chevettinho’ na mão de cada piloto de Fórmula 1? Hoje seria quase que uma ofensa, mas na época em que o carango era a moda, a Chevrolet conseguiu emplacar uma promoção dessas. Só que os valentes 1,4 não foram muito bem tratados não. Ao menos é o que reza a lenda.
Em 1976 o Chevette ainda era um carro recém chegado ao Brasil, mas mesmo assim já fazia sucesso. Além disso, a Chevrolet queria promover a linha “esportiva” do carro. Como jogada de marketing patrocinou o GP Brasil de 1976 e nomeou este tal modelo esportivo de Chevette GP.
Até aí tudo bem, mas a GM queria ir mais além. Não bastava só patrocinar uma corrida de Fórmula 1. Os pilotos teriam que agir como garotos propaganda da marca, pilotando o carrinho anêmico no trajeto Hotel – Autódromo.
Só que nisso há aquele famoso porém. Os pilotos já achavam o Brasil uma verdadeira zona e brincar com esses Chevettes não iriam fazer mal a ninguém. Foi assim que começou uma das mais engraçadas histórias do “submundo” da F-1.
Como cada piloto tinha seu carro para fazer o traslado, eles aproveitavam o momento para se divertir ainda mais. Rasgando as ruas de São Paulo, os pilotos iam fazendo estripulias e imprudências em um País sem lei. Rachas e pegas eram corriqueiros entre eles.
Subir na calçada? Algo de praxe. Atravessar cruzamentos e sinais? Todos faziam. O que os pilotos judiavam daqueles GP’s não estava no gibi. Só quem acompanhou aquilo de perto é que pode nos contar algo mais.
A lenda mais cabeluda é que Ronnie Peterson, após ter se estabacado em um poste, simplesmente abandonou o carro na via pública e pegou carona com outro piloto. O fato teria revoltado os dirigentes da marca.
1 comentários:
Bacana, Chevett também e carrõa
www.recursodemultas.org
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