A equipe que o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, designou para tratar da crise no setor automotivo enviou 15 pessoas a Detroit para acelerar o plano de reestruturação da General Motors (GM). O grupo enviado é liderado pelo funcionário do Departamento do Tesouro Harry Wilson e integrado por especialistas do banco de investimentos Rothschild.
O porta-voz da GM, Kerry Christopher, disse que o encontro foi incomum. “Eles estão trabalhando junto com a gente desde que a força-tarefa foi criada”, disse. “Muitas coisas precisam ser ajeitadas nos próximos dois meses. A GM
O grupo "ficará em Detroit até o fim da semana" e só "voltará na próxima". O objetivo da viagem é "acelerar o processo que o presidente estabeleceu" para a montadora.
Na semana passada, Obama disse que a GM tem até 1º de junho para apresentar um plano de reestruturação radical que inclua uma substancial redução de sua dívida, de US$ 28 bilhões.
Susan Docherty, vice-presidente da GMna América do Norte apresenta o GMC Terrain no Salão do Automóvel de Nova York
GM quer reduzir número de marcas
Na abertura do Salão do Automóvel de Nova York, a GM defendeu a estratégia de manter quatro de suas oito marcas. A vice-presidente de vendas da GM na América do Norte, Susan Docherty, explicou que a Chevrolet está destinada ao grande público, enquanto a Cadillac se restringe aos consumidores de luxo.
Assim, a GM ficaria com mais duas marcas intermediárias, a Buick e a GMC, a metade das marcas de seu portfólio atual. As outras marcas da empresa são Pontiac, Saturn, Saab e Hummer, que seriam desvinculadas do grupo. Esta redução do número de marcas faz parte do projeto de reestruturação da montadora. Docherty disse que a GM tem que fazer a reestruturação rapidamente, “com ou sem falência”.
0 comentários:
Postar um comentário